quinta-feira, 25 de junho de 2009

SENADO TENTA CALAR A BOCA DA OPINIÃO PÚBLICA COM UM EMBUSTE

Senadores ligados ao Presidente José Sarney, estão tentando calar a opinião pública, com um embuste ao pleitear que Sarney, simplesmente renuncie ao julgamento dos Diretores do Senado que foram afastados por corrupção.
O Senado Federal caíra em descredito e sucumbirá com Sarney, se chancelar os escândalos que todos os dias envolvem o Presidente daquela casa.
Fora Sarney !!!!!!!!!!

PSOL CAÇA CULPADOS

Psol entrará com representação
contra Sarney, Garibaldi e Renan

O Psol entrará com representação no Conselho de Ética do Senado contra o atual presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e seus dois antecessores imediatos: Garibaldi Alves (PMDB-RN) e Renan Calheiros (PMDB-AL). O objetivo é apurar a responsabilidade dos peemedebistas no atos secretos praticados no Senado.

A presidente nacional do Psol, Heloísa Helena, está em Brasília e se reuniu nesta manhã com parlamentares da legenda no gabinete da deputada Luciana Genro (Psol-RS). A representação, que já está assinada, seria protocolada ainda nesta quinta-feira (25). Mas o partido decidiu consultar antes os 17 membros da executiva nacional. A expectativa é de que até a quarta-feira (1°) da próxima semana a representação seja protocolada. (leia mais)

Paralelamente, o senador José Nery (Psol-PA) tenta colher as 27 assinaturas suficientes para iniciar a CPI da Máfia do Senado. O colegiado pretende investigar os contratos, empréstimos consignados e atos secretos da Casa. Até agora, apenas o senador Jefferson Praia (PDT-AM) assinou o requerimento da CPI.

Ontem, no plenário, o senador afirmou que são insuficientes as medidas tomadas por Sarney para investigar a série de denúncias contra a instituição. “Os fatos que vivemos no Senado precisam ir além das medidas já anunciadas, que são importantes. Ressalto que são importantes, porém acho que não terão a apuração, a consequente revalorização do papel do Senado e a retomada de sua credibilidade”, afirmou Nery. (leia mais)

JORNALISTA - FIM DE DIPLOMA GERA PROTESTO

Manifestantes protestam
contra Gilmar em frente ao STF


O movimento "Saia, Gilmar" promoveu ato de protesto ontem (24) à noite na Praça dos Três Poderes, em Brasília, contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. A mobilização dessa vez teve como alvo a decisão do Supremo de acabar com a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão. A foto ao lado é do repórter fotográfico Valter Campanato, da Agência Brasi

SARNEY TENHA VERGONHA E SAIA


De Ricardo Noblat - O Globo

O que dirá o senador José Sarney (PMDB-AP) quando lhe perguntarem a respeito do neto que há dois anos negocia dentro do Senado empréstimos consignados para servidores, segundo reportagem publicada, hoje, pelo jornal O Estado de S. Paulo?

Dirá que desconhecia o fato?

O neto é filho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA).

Presidente do Senado pela terceira vez, senador há 19 anos, seguramente o mais prestigiado dos 81 senadores, responsável pela nomeação de um diretor-geral que permaneceu no cargo durante 14 anos, acolitado por mais de 100 auxiliares, é razoável imaginar que Sarney nunca ouviu falar das ações do neto banqueiro?

Quem acredita? Seria a mentira do ano.

Se ouviu e as considerou legítimas é porque perdeu o juízo por completo.

Há um claro conflito de interesses entre um senador no exercício de suas funções e um neto a realizar transações financeiras em um espaço sujeito à forte influência do avô. A mais rala noção de ética impediria que uma situação desse tipo tivesse se estabelecido.

Sarney valeu-se do "eu não sabia" para contornar a descoberta de que recebia há mais de um ano auxílio-moradia de R$ 3.800,00 mensais, embora tenha casa própria em Brasília, além da residência oficial de presidente do Senado.

Novamente apelou para a mesma desculpa ao ser confrontado com a informação de que outro neto dele, filho do seu filho mais velho Fernando, havia sido funcionário do gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA). "Eu não pedi e não sabia", jurou Sarney.

Disse ainda que nada pedira e que nada sabia a respeito das nomeações de uma prima e de uma sobrinha de Jorge Murad, seu genro. Uma delas morava em Barcelona e era lotada no gabinete do líder do PTB no Senado.

Preferiu nada comentar sobre a nomeação em 2005 de seu irmão Ivan para a 2ª Secretaria do Senado. Dali, mais tarde, Ivan foi exonerado mediante ato secreto.

Admitiu ter pedido ao colega Delcídio Amaral (PT-MS) que empregasse uma sobrinha que se mudara para Campo Grande. Uma vez que o nome da sobrinha foi citado pela imprensa, pediu a Delcídío que a devolvesse.

Sarney saiu em defesa da filha Roseana quando este blog publicou em primeira mão que Amauri Machado, conhecido como "Secreta", ganhava salário de motorista do Senado para trabalhar como serviçal na casa da atual governadora do Maranhão.

"Ele é chofer do Senado há 25 anos", contou. "E Roseana nem mora mais em Brasília".

"Secreta" foi um chofer pago pelo Senado para trabalhar, primeiro, na casa de Sarney, e, depois, na casa de Roseana. Até há pouco, Roseana morava em Brasília.

Por último, Sarney negou a existência de atos secretos produzidos pela direção do Senado. Ao saber que eles existiam, sim, apressou-se em garantir:

- Mas é tudo relativo ao passado, nada relacionado ao nosso período. Nós não temos nada a ver com isso. Eu não vou dizer que ocorreu na presidência tal e tal, até porque alguns colegas nossos estão mortos.

Restou provado que algumas dezenas de atos secretos foram assinado por Sarney quando assumiu pela segunda vez a presidência do Senado. Portanto, aqui, há como se afirmar que ele mentiu para seus pares e para o distinto público.

Numa linguagem tortuosa, que não faz jus a um escritor de tantos livros e membro da Academia Brasileira de Letras, Sarney observou outro dia:

- Nossos valores [do Congresso] não podem ser julgados pela imperfeição do exercício, dos valores morais e dos valores do parlamento que são feitos muitas vezes por maus parlamentares a quem devemos combater.

Em defesa da própria reputação e, é claro, do cargo que ocupa, Sarney trovejou na tribuna do Senado:

- A crise do Senado não é minha. A crise é do Senado. É essa instituição que nós devemos preservar. Tanto quanto qualquer um aqui, ninguém tem mais interesse nisso do que eu, até porque aceitei ser presidente da Casa.

Se ainda está valendo o que ele disse sobre a preservação do Senado como instituição; se de fato ninguém mais do que ele tem interesse em preservá-la; se não quer passar pelo pesadelo que atormentou Renan Calheiros (PMDB-AL), obrigado a se licenciar do cargo e, mais tarde, a abdicar dele; Sarney deveria renunciar de imediato ao cargo de presidente.

A crise é do Senado, mas também é dele. Uma presidência em crise não tem condições de administrar uma instituição em crise.

Não é mais caso de licença do cargo, mas de renúncia, como decretou, anteontem, o senador Pedro Simon (PMDB-RS).

POLÍCIA FRANCESA PRENDE MEMBROS DO ETA

Portugal
Detidos os responsáveis do aparelho de informação



Agentes franceses detiveram hoje em França Javier Arruabarrena Carlos e Ohiana Garmendia Marín, considerados pelas autoridades espanholas como responsáveis pelo aparelho de informação da organização separatista basca ETA.
A operação, realizada em conjunto pelas forças policiais dos dois países, decorreu na localidade de Charenton-le-Pont, a sudeste de Paris.
Javier Arruabarrena estava vinculado ao comando Vizcaya, entre 1999 e 2000, sendo-lhe atribuídas, entre outras acções, a colocação de uma bomba contra uma patrulha da Guarda Civil, que não chegou a explodir porque a patrulha mudou de rota.
Em Outubro de 2008 foi julgado à revelia em França e condenado a cinco anos de cadeia por formar parte dos grupos de reserva da ETA.
Ohiana Garmendia também já tinha sido julgada à revelia em 2007 e condenada a quatro anos de prisão por recrutar activistas para a ETA em Espanha.
As detenções ocorreram 48 horas depois de ser desarticulado em Guipuzcoa (País Basco) um comando da ETA formado por três pessoas que, segundo a polícia, se preparavam para realizar atentados.
Também na quarta-feira, as autoridades francesas detiveram o alegado membro da ETA Mikel Barrios.

AFRICA DO SUL - JUSTIÇA EFICIENTE

Ladrões tentam roubar
policiais brasileiros na África do Sul


A Justiça sul-africana condenou a 5 anos de prisão dois assaltantes menos de 24 horas após eles terem tentado roubar o quarto de hotel de dois policiais brasileiros, na cidade de Pretória.
Os brasileiros vieram ao país observar a atuação da polícia local durante a Copa das Confederações.
Os dois assaltantes, de 21 anos de idade, foram pegos ao tentar entrar no quarto dos policiais durante a madrugada.
Um porta-voz da polícia local disse que a rapidez do processo judicial é resposta à promessa de agir com eficiência durante os eventos da Fifa.
Mas a vontade de coibir excessos pode acabar gerando outros.
O apresentador de TV Walter Mokoena, conhecido por suas explosões temperamentais, foi suspenso por tempo indeterminado da estatal SABC após pedir, ao vivo, a demissão de Joel Santana nesta segunda-feira.
Já pensou se a moda pega no Brasil? Creio que os únicos técnicos da seleção nacional que não tiveram suas demissões pedidas na TV foram aqueles que exerceram a função antes da invenção do aparelho.
Pena. O progresso do time passa tambem pelas críticas e discussões democráticas.

A TORTURA DE SARNEY


O uso do cachimbo faz a boca torta, já proclamava a sabedoria popular no judicioso intuito de classificar as atitudes tomadas por determinadas pessoas que a si mesmas se engajam no rol dos seres iluminados que, por esse motivo merecem tratamento diferenciado e comportada admiração dos demais.
Não foi outra a impressão deixada pelo recente discurso do senador José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado da República, ao assumir uma postura cuidadosamente ensaiada de atônita surpresa diante da catadupa de notícias sobre o escândalo dos atos secretos, a mais nova versão do que a elite da tecnoburocracia apoderada de nichos relevantes dos serviços públicos em Brasília faz com o dinheiro dos contribuintes.
Sua excelência poderia ter dispensado a nação brasileira da tortura de ser lembrada da biografia de um homem público que galgou suas posições, graças à obediência irrestrita tributada às mínimas vontades da cadeia do comando do movimento golpista de 1964. Sarney tornou-se presidente da Arena (o partido de sustentação do regime de exceção) e mais tarde do sucedâneo Partido Democrático Social (PDS), levado à implosão pela birra do ex-governador Paulo Maluf, que não abriu mão do “direito” de disputar a sucessão do general João Batista Figueiredo.
Ao pressentir que a vaca estava irremediavelmente atolada no brejo, como se estivesse anunciando uma decisão de extrema coragem cívica, Sarney renunciou à presidência do partido governista e se bandeou para a frente política de apoio à candidatura de Tancredo Neves. Foi o que se viu. Um político marcado por longos anos de cândida devoção aos atos discricionários perpetrados por um regime de força, que jamais lhe atribuiu tarefas mais representativas senão a de atuar como disciplinado vetor dos recados da caserna, viu-se guindado pelo acaso à suprema posição de presidente da República.
Estarreceu o cidadão brasileiro testemunhar as jeremiadas do presidente do Senado, que considerou “uma injustiça do País julgar um homem como eu, com tantos anos de vida pública, com a correção que tenho de família austera, de família bem composta, que tem prezado a sua vida para a dignidade da sua conduta”. Uma família que de fato pode esbanjar exemplos das facilidades encontradas por umas poucas, é preciso reconhecer, de se apropriar dos meios públicos e subordiná-los a interesses pessoais mesquinhos e oportunistas.
Pois os atos secretos negados pelo senador José Sarney (“Eu não sei o que é ato secreto. Aqui ninguém sabe o que é ato secreto”), segundo alardeiam os jornais todos os dias podem ter superado a casa das cinco centenas e foram baixados pelo ex-diretor Agaciel Maia, nomeado pelo próprio Sarney no primeiro mandato como presidente da instituição e mantido no cargo até o estouro da bomba da mansão avaliada em R$ 5 milhões, mas nunca declarada ao Fisco. Sabe-se hoje que a maioria dos atos materializava a insubmissa e desafiadora intenção de burlar a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com o nepotismo nas instituições públicas.
O presidente José Sarney repetiu ao povo o desmoralizado argumento de proclamar-se ignorante quanto à existência dos atos secretos, sob a complacente manifestação do companheiro Luiz Inácio Lula da Silva, um reconhecido ombro amigo. Sarney também não sabia que parentes próximos (irmão, netos e sobrinhas) haviam sido aquinhoados com polpudos rendimentos derivados da nomeação em gabinetes de senadores mesmerizados pela imponência do estadista de Macapá. O escárnio chegou às raias da abjeção quando o neto de Sarney foi exonerado da função e, ato contínuo, substituído na concessão da prerrogativa de caráter autenticamente feudal pela própria mãe.
O mentor da benesse foi o senador maranhense Epitácio Cafeteira, um dos fidelíssimos integrantes da bancada pessoal de um político que, apesar das evidências, jamais perdeu a pose serena dos que estão por cima: “A crise do Senado não é minha; a crise é do Senado”. As palavras são bonitas, mas insuficientes para limpar a sujeira.

LAUREL PARA PADRE HAROLDO


A Câmara Municipal de Fortaleza aprovou, por unanimidade, requerimento que concede a medalha “Cidade de Fortaleza” (Boticário Ferreira) a Pe. Haroldo Coelho. A referida condecoração é conferida, por mérito cívico, aos cidadãos que, na capital cearense, destacam-se pelo notório saber e pelos serviços ofertados à coletividade, por sua vida pública como por sua dedicação aos mais humildes e mais pobres como cidadão e como homem religioso.

SOBRE PADRE HAROLDO
Filho de Francisco de Paulo Coelho e Maria Diana Bezerra Coelho, José Haroldo Bezerra Coelho nasceu em marco de 1935, em Fortaleza. Começou seus estudos religiosos no Seminário Menor dos Padres Lazaristas, no bairro Antônio Bezerra. Ordenou-se Diácomo pela Diocese de Nova Friburgo, em 1963. No ano seguinte, na mesma diocese, recebeu ordenação prebiterial. Pe. Haroldo recebeu sua ordenação definitiva em 29 de novembro de 1964, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, localizada no Centro de Fortaleza.

HÁ COISAS QUE NUNCA MUDAM. A INÉRCIA DO POVO BRASILEIRO, POR EXEMPLO...

A memória do brasileiro continua curta...

Leia o que publicava a
Revista Veja, em maio de 1986.


VIDE EXEMPLO - IPREDE E BANCO PALMAS

Pesquisador dos EUA vem conhecer experiência do Iprede e Banco Palmas


O Iprede recebeu a visita do professor Warner Woodworth, da Marriot School of Management, Bringham Young University (BYU), que é Ph.D. em comportamento organizacional pela Universidade de Michigan. Ele vem conhecer o trabalho do Iprede e do Banco Palmas e manter contatos com o Banco do Nordeste e Unicef. A sua visita a Fortaleza deve-se à abertura de uma unidade da Bringham Young University (BYU) na cidade.

Warner Woodworth é defensor da tese de concessão de microcrédito para a população mais carente como saída para reduzir a pobreza mundial. Ele defende que pequenos empreendimentos poderão mudar a história de bilhões de pessoas no mundo que são pobres ou miseráveis. Ele foi o grande apoiador de Mohamed Yanus, criador do banco popular da Índia e vencedor do Nobel da Paz

EUA QUEBRADO GERA DESCONFIANÇA

Alemanha
A aberração da dívida Presidente


Um comentário por Gabor Steingart

Barack Obama pretende estimular a economia e da América que para o declínio acelera. A bilhões emprestados não serão necessários, mas impresso. Chanceler Angela Merkel deve visitar Washington para fazer o seu antecessor Gerhard Schröder na guerra do Iraque tem feito: não aberração para os E.U. governo dizer.

O presidente mudou, o excessivo na política americana tem-se mantido. Barack Obama e George W. Bush são semelhantes do que pode à primeira vista pode parecer.

Obama und Merkel: Seine Waffe ist die Gelddruckmaschine
Obama e Merkel: Sua arma é o dinheiro imprensa

Com o mesmo zelo com que guerra de Bush contra o terror, levou - e que as regras do direito internacional e do Estado de direito quebrou - Obama exerça sua campanha contra a crise financeira. Sua arma é o dinheiro imprensa. As regras que são violados os da economia. NNinguém vai ser morto, mas o preço que o mundo poder E.U.A. vai pagar por este excesso, é, talvez, o mundo posição próprios

George W. Bush sabia na luta anti-terrorismo da ideólogos Dick Cheney a seu lado. "A batalha tem de ser levado para o inimigo", disse e enviado, no caso de suspeita esquadrão bomba na direção do Iraque. Der Ausgang der Geschichte ist bekannt. O desfecho da história é conhecida.

Video abspielen...

O principal conselheiro económico do Presidente é também um infrator convicção. A crise financeira pode ser elevado, a sua auto-confiança é maior. Mais importante, Obama segue-o como o cão para o Senhor.

A crise foi criada por demasiada confiança, demasiado crédito, demasiada dívida, Summers disse na semana passada, numa reunião da Alfred Herrhausen Society, em Washington. Como apanhar a nod.

A crise deve ser astuto, acrescentou ele, agora apenas de ser combatida ", com ainda mais confiança e mais crédito e mais dívidas." Mesmo no caso dos quatro-olhos conversa Summers não forneceram qualquer explicação sobre como devido à crise criada pela inconsideradas empréstimos mais imprudência poderia ser rescindido.

Summers sabe, sem dúvida, nem mesmo as dos outros. O facto de o chanceler alemão recentemente em um discurso crítico em relação a programas económicos dos americanos disseram, ele tirou a nossa conversa de críticas, mas, para a tática. "Isso faz com que seja apenas por razões de política interna", disse ele e seus olhos frowning laminados. A batalha para o inimigo deve ser usado.

Tal como a opinião pública americana à guerra, o presidente Bush inicialmente seguido - e que brilhantemente wiederwählte - de modo que agora também segue a dívida Presidente Obama. Os erros de Bush era agora são lugar-comum. Os erros da administração Obama será tantas verdades negociadas.

Os cinco erros do Obama Administração

Erro número um: Tudo é tão selvagem, os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, muito mais uma dívida acumulada, é muitas vezes. De acordo com projeções conservadoras, o Obama política três vezes mais caro que os E.U. despesas sobre a Segunda Guerra Mundial. Calculados em preços correntes, os americanos tiveram três mil milhões de dólares. Obama espera que o orçamento de 2010-2020 com nove trilhões em dívida adicional.

Segunda: O dinheiro vai para o relançamento da economia kriselnden e, portanto, serve um bom propósito, é comumente pensamento. Fatos: A maior parte do Leihgeldes em os E.U. para o normal orçamental necessidades de financiamento. O americano empréstimos em 2009 cerca de metade do orçamento do Obama. O país vive com o seu relacionamento, mesmo sem uma crise financeira.

Terceiro erro: Quando a crise terminou apenas reduziu a dívida pela gravação como ele, muitos acreditam. O envelhecimento da sociedade E.U., o país enfrenta desafios fiscais que não têm orçamento ainda é considerada plenamente.

Apenas para uso da já pendentes pensões público e gratuito de saúde para aposentados é FMI cálculos necessários várias vezes, que é actualmente utilizado para combater a crise financeira é gasto. Além disso, Obama tem a introdução do seguro de saúde para os cerca de 46 milhões sem prometido. É como se um país do tamanho da Espanha para os E.U. a fazê-lo.

Acima de tudo, chinês e japonês seria comprar títulos do governo, diz-se muitas vezes. Fatos: A confiança na seriedade dos Estados Unidos sofreu de modo que cada vez menos estrangeiros, o novo E.U. para comprar títulos do governo. O banco central adquire os E.U., pois mesmo os jornais, com o dinheiro que ele já tem impresso próprio. O balanço do Fed desde 2007 tem mais do que duplicou. O Fed é uma das empresas que mais crescem no mundo. Seu negócio é o objectivo milagrosa multiplicação do dinheiro.

Erro número cinco: O dinheiro adicional foi inócua, porque a economia apenas zusammenziehe. Inflação ameaça não existia. Fatos: Este tranquilo sobre a inflação frente é enganoso. O hot money está actualmente barragens sobre a contas de poupança dos cidadãos e nos balanços dos bancos que, actualmente, não gostam de emprestar dinheiro. A produção de bens não cobertos expansão do dinheiro (até 45 por cento nos últimos três anos), mais cedo ou mais tarde descarregada.

Discuta sobre este artigo

O dólar, que desde 2000 já está a cerca de 40 por cento do seu valor contra o euro perdeu, vai continuar a perder valor e reputação. A âncora da moeda no mundo poderia ter ainda dado a pressão do solo movediço. Pelo menos, então o mundo está dançando sobre as ondas. Provavelmente você vai dizer, em retrospecto: Os Estados Unidos lutaram a crise financeira por uma crise monetária-preparado.

Gerhard Schröder esquerda América sem os alemães na guerra do Iraque e organizou um Europeu Resistência Frente, de Moscovo a Paris entregou.

A resposta alemã ao fiscal excessos da Administração Obama está pendente. Ein bisschen mehr Schröder wäre wünschenswert. Um pouco mais Schröder seria desejável.

BRASIL - 400 CASOS DE GRIPE SUÍNA

CHÁVEZ ACUSA OS EUA E A EUROPA DE INCENTIVAR PROTESTOS NO IRÃ

ESTADO UNIDOS AMPLIA SANÇÕES CONTRA A CORÉIA DO NORTE


Os Estados Unidos estendeu as sanções económicas contra a Coreia do Norte por mais um ano como crescem as tensões sobre as suas actividades nucleares.

Barack Obama, os E.U. presidente, transferido na quarta-feira para prolongar restrições à propriedade relações com o Norte que eram devidas a expirar na sexta-feira.

Obama disse que ele agiu ", devido à existência e os riscos da proliferação de armas, materiais cindíveis utilizáveis na península coreana continuam a representar uma ameaça incomum e extraordinária para a segurança nacional ea política externa dos Estados Unidos".

No ano passado, George Bush, o ex-presidente, anulado a negociação com o Enemy Act para a Coreia do Norte, que havia proibido todo comércio com Pyongyang com o fundamento de que era um "Estado hostil".

Somente Cuba permanece na lista.

Deteriorar laços

Mas Bush teve, ao mesmo tempo, bateu restrições sobre a propriedade de um ano negociações com a Coreia do Norte, que caso contrário teria sido levantada.

Apesar da administração Obama dizendo que ela gostaria de receber novas conversações com o Norte, as relações com o estado comunista continuará a deteriorar-se em meio condenação internacional e sanções em resposta ao seu recente teste nuclear, e desafiador retórica de Pyongyang.

The extension of US sanctions comes as Hillary Clinton, the US secretary of state, called the foreign ministers of Russia and China to discuss efforts to enforce UN-backed punishments for North Korea's nuclear test. A extensão da E.U. sanções vem como Hillary Clinton, os E.U. secretário de Estado, chamado de ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia e da China para debater os esforços da ONU para impor-backed punições para ensaio nuclear da Coreia do Norte.

Ian Kelly, um serviço porta-voz, não iria discutir se Yang Jiechi, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, e Clinton falou um E.U. destruidor na sequência de um navio norte-coreano, ao longo da costa da China.

Segundo alguns relatos, o cargueiro da Coreia do Norte, o Kang Nam, tem porte de armas, incluindo mísseis e mísseis partes vinculadas para Mianmar.

O Kang Nam norte-coreano é o primeiro navio a ser controlada no âmbito de novas sanções da ONU que autoriza os Estados-Membros para inspecionar norte-coreano marítimo, aéreo e terrestre de carga.

PETROBRAS PAGA SALÁRIOS MILIONÁRIOS

Diretores da Petrobras têm reajuste acima da inflação



Entre 2003 e 2007, os contracheques dos diretores da Petrobras receberam um tônico de 90%.

No mesmo período, a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 28,16%.

Somando-se salários e bônus, os vencimentos dos gestores da estatal petroleira chegaram, em 2007, à casa de R$ 710 mil anuais.

A média mensal roçou os R$ 60 mil. Deve-se a revelação das cifras ao repórter Amaury Ribeiro Jr..

Ele recolheu os dados em documentos remetidos pela Petrobras à Previdência e ao fisco. Levou-os às páginas do ‘Correio Braziliense’ e ‘Estado de Minas’.

Segundo o repórter, considerando-se salários e bônus, a Petrobras pagou aos seus diretores, em 2007, os seguinte valores:

1. Almir Guilherme Barbassa
Cargo: Diretor Financeiro
Remuneração média: R$ 710 mil
Indicação: PT

2. Guilherme de Oliveira Estrella
Cargo: Diretor de Exploração e Produção
Salário e bônus: R$ 701,76 mil
Indicação: PT

3. Paulo Roberto Costa
Cargo: Diretor de Abastecimento
Remuneração média: R$ 710 mil
Indicação: PP, com apoio do PMDB do Senado

4. Maria das Graças Silva Foster
Cargo: Diretora de Gás e Energia
Remuneração média: R$ 710 mil
Indicação: PT, da cota da ministra
Dilma Rousseff

5. Jorge Luiz Zelada
Cargo: Diretor da Área Internacional
Remuneração média: 710 mil
Indicação: PMDB da Câmara

6. Renato de Souza Duque
Cargo: Diretor de Serviços
Salário: 706,26 mil
Indicação: PT

Também o presidente da Petrobras, o petista José Sérgio Gabrielli, amealhou em 2007 vencimentos de cerca de R$ 710 mil (salário mais bônus).

Os vencimentos dos diretores da estatal são definidos numa assembleia-geral do conselho administrativo e fiscal da Petrobras. Ocorre uma vez por ano.

Na reunião de 2009, ocorrida em abril, o conselho destinou R$ 8,2 milhões para o pagamento de salários e benefícios aos diretores e aos conselheiros.

O conselho da Petrobras é presidido pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Entre os seus integrantes está o ministro Guido Mantega (Fazenda).

Tem assento no conselho também o ex-ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), um apadrinhado do presidente do Senado, José Sarney.

Rondeau perdeu o cargo de ministro nas pegadas da Operação Navalha. A PF o acusou de manter relações financeiras promíscuas com Zuleido Veras, o dono da empreiteira Gautama.

Na assembléia de abril, o conselho fixou a remuneração dos conselheiros em 10% dos vencimentos dos diretores da Petrobras. Coisa de R$ 6 mil mensais.


Fonte: Josias de Souza

IRÃ - GUERRA CIVIL É POSSIBILIDADE REAL

Clérigo diz que repressão
pode provocar queda do governo do Irã

TEERÃ - O grande aiatolá dissidente Hosein Ali Montazeri advertiu nesta quinta-feira que se a repressão às manifestações pacíficas no Irã prosseguir, a situação pode provocar a queda do governo. - Se o povo iraniano não puder reivindicar seus direitos legítimos em manifestações pacíficas e for reprimido, o aumento da frustração pode eventualmente destruir os cimentos de qualquer governo, por mais forte que seja - afirma o grande aiatolá em um comunicado.

Montazeri, que ocupa a maior hierarquia no clero xiita iraniano, também pediu aos compatriotas que rejeitam a legitimidade da reeleição do presidente ultraconservador Mahmud Ahmadinejad a continuidade do movimento de protesto.

O grande aiatolá foi um dos primeiros a criticar com veemência o governo e as eleições presidenciais de 12 de junho. - Infelizmente esta excelente oportunidade tem sido utilizada da pior maneira - afirmou o clérigo quatro dias depois da votação, ao descrever a esmagadora vitória do presidente ultraconservador como "algo que nenhuma mente sã pode aceitar". Na ocasião, também condenou a violência e a repressão das manifestações.

O grande aiatolá, que no passado foi um potencial sucessor do fundador da República Islâmica, o aiatolá Ruhollah Khomeini, foi submetido mais tarde a uma prolongada prisão domiciliar pelas críticas ao poder político.

Montazeri também pediu nesta quinta-feira ao governo a criação de uma comissão imparcial com total autoridade para encontrar uma saída aceitável à eleição, denunciada como fraudulenta pelos candidatos derrotados. Ele expressou assim um desafio ao Conselho dos Guardiães da Constituição, uma instituição ligada ao guia supremo, o aiatolá Ali Khamenei, responsável por examinar as demandas relacionadas às eleições.

O Conselho já anunciou que vai validar os resultados. Mir Hossein Moussavi, principal adversário de Ahmadinejad nas eleições, foi o primeiro a pedir a criação de uma comissão independente.

FESTA DO QUARENTÃO



O colunista social Ibrahim Sued estampou a capa do nº 1, que vinha com textos de Odete Lara e Chico Buarque. "Mas como deu um branco coloquei mais um cartum", revela Jaguar. Ao anunciar entrevistados gays, Ziraldo bolou capa com título "Todo paulista é bicha". Em letras miúdas, aparecia "que não...

ACUADO O CONGRESSO DIZ QUE DARÁ RESPOSTA AOS ESCÂNDALOS

Temer promete ação contra quem vendeu cota


Presidente da Câmara defende parecer jurídico de R$ 80 mil e diz, em entrevista exclusiva, que deputados responsáveis por venda de créditos de passagens aéreas serão encaminhados ao conselho de ética e à corregedor

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), promete levar adiante as investigações sobre o uso irregular da cota de passagens aéreas por deputados. Em entrevista ao Congresso em Foco, Temer defende o parecer jurídico contratado pela Casa por R$ 80 mil e nega que as conclusões apresentadas pelo jurista Manoel Gonçalves Ferreira Filho sirvam para anistiar todos os parlamentares que fizeram uso indevido do benefício público.

Temer garantiu que “casos graves” no uso das passagens, como comércio de bilhetes em agências de viagens e o transporte de times de futebol, feito pelo deputado Eugênio Rabelo (PR-CE), são “completamente diferentes” do que foi mostrado no parecer jurídico. O deputado assegurou que essas situações serão avaliadas em separado pela comissão de sindicância que apura as denúncias de irregularidade envolvendo as cotas de passagens aéreas.

“Eu já disse que isso são casos completamente diferentes. A comissão de sindicância está apurando rigorosamente. Se houver venda de cota de passagens, não há dúvida que isso vai para a Corregedoria, para o Conselho de Ética, etecétera, etecétera e etecétera”, declarou.

Numa breve conversa com o Congresso em Foco no início da tarde de ontem (24), Temer defendeu o parecer jurídico, de autoria do professor Manoel Gonçalves Ferreira Filho. O presidente da Câmara não quis comentar as contradições entre o trabalho de Gonçalves e o do professor de ética Clóvis Barros Filho, contratado por R$ 70 mil e por ele ignorado.

Por quase dois meses, Temer segurou o envio de uma representação contra o deputado Fábio Faria (PMN-RN) à Corregedoria da Casa. Como revelou o Congresso em Foco, o potiguar usou a cota da Câmara para transportar artistas para o seu camarote no Carnatal. Na última segunda-feira (22), o peemedebista informou que arquivou a denúncia ainda no dia 3 de junho por entender que o colega não descumpriu a norma em vigor.

Congresso em Foco - Presidente, há deputados aqui na Câmara que questionaram o parecer jurídico, por considerar o direito não-escrito, em vez do direito legalista...

Michel Temer – É a opinião deles, né?

Alguns, como Chico Alencar, também acham que o senhor deveria ter encaminhado o caso à Corregedoria ou ao Conselho de Ética...

Michel Temer – É claro, para ouvi-los antes... Exatamente... Olha, o parecer é de um dos mais eminentes constitucionalistas do país, o professor Manoel Gonçalves Ferreira Filho. E eu só fui buscar aquilo lá porque houve dúvidas em relação a isso. Interessante, o Chico Alencar acabou de me elogiar tanto por causa do parecer. Mas essa gente é curiosa, hein? Ele disse isso a você? Declaração sua? Dele? [Repórter abre o bloco e lê a declaração recebida]. Vou ligar para ele já [pega o celular e começa teclar números]. Para ele me dizer: “Uma maravilha”.

O senhor reparou o parecer ético, que diz que nem tudo que é costume seria virtuoso?

Michel Temer – Aqui você está querendo promover um debate sobre o tema. Mas eu não posso fazer isso. O que você pode registrar é o seguinte. Vou lhe dar um parecer... Mas não foi exatamente dele, foi no caso geral. Entendeu? Não foi no caso do Fábio Faria que eu pedi um parecer.

Isso não pode acarretar que todos os casos, como comércio de passagens, sejam considerados legítimos?

Michel Temer – De que jornal você é?

Congresso em Foco.

Michel Temer – Ah, tá explicado [risos]. Desculpe a brincadeira. Mas o que ocorre é o seguinte. Você está dizendo o seguinte: cada caso é um parecer?

Não, o parecer não pode servir a outros casos, como tráfico de passagens...?

Michel Temer – Não é tráfico de passagens, é venda de cota de passagens.

Isso.

Michel Temer – Eu já disse que isso são casos completamente diferentes. A comissão de sindicância está apurando rigorosamente. Se houver venda de cota de passagens, não há dúvida que isso vai para a Corregedoria, para o Conselho de Ética, etecétera, etecétera e etecétera.

Pra time de futebol...

Michel Temer – Claro que sim. Tudo isso está sendo apurado pela comissão de sindicância. É diferente do caso do sujeito que usou a verba nos termos do parecer.

O professor de ética diz que cada caso deve ser analisado separadamente, porque não dá para considerar apenas o costume do uso.

Michel Temer – Claro, evidente. Tanto que você está apontando um caso aí importante. Veja bem: o sistema jurídico anterior era um, determinado. Quando eu cheguei aqui, um mês depois, nós inauguramos um novo sistema jurídico. Então, o caso da venda de passagens ou outro ilícito qualquer será apurado caso a caso.

PEDRO ALBUQUERQUE ESCLARECE AÇÃO DO EXÉRCITO NO ARAGUAIA


Ex-informante do Exército fez relato sobre Osvaldão seis anos antes de descoberta ?oficial? da guerrilha na região

Nos últimos 37 anos, o Exército e o PC do B mantiveram a mesma versão sobre a descoberta da Guerrilha do Araguaia, em 1972. As histórias oficiais dos dois lados do conflito no Bico do Papagaio destacam que os militares chegaram à área após os depoimentos sob tortura dos ex-guerrilheiros Tereza Cristina e Pedro Albuquerque Neto, presos em fevereiro daquele ano. É uma ferida que costuma ser reaberta com frequência.

O casal, que vive em Fortaleza, nunca mais voltou à região da guerrilha. Mas é numa fazenda de 200 alqueires, em São Geraldo do Araguaia, a 20 quilômetros do Rio Araguaia, que mora um personagem da história do conflito que tem uma versão diferente sobre a descoberta do foco guerrilheiro comunista.

Ex-informante do Exército e ao mesmo tempo carteiro dos guerrilheiros, o fazendeiro Clobiniano Alves, de 63 anos, relata que meses antes da prisão de Pedro e Tereza, agentes de inteligência já tinham informações bem detalhadas da guerrilha e de comandantes de destacamentos, como Osvaldo Orlando Costa, o Osvaldão, e Paulo Mendes Rodrigues, o Paulo.

O GUABIRU ATACA NOVAMENTE

Viúva de ex-motorista do presidente do Senado foi nomeada por um ato secreto

Valéria Freire dos Santos tem salário de R$ 2.313,30 para servir café em expediente de meio período; Sarney diz que não vai comentar o assunto

De Andreza Matais e Adriano Ceolin:

Nomeada por ato secreto, uma funcionária do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), mora há quatro anos num imóvel localizado no térreo de um dos prédios exclusivos para senadores. Valéria Freire dos Santos é viúva de um ex-motorista de Sarney e desde que mudou para o local ganhou um emprego no Senado.

O primeiro emprego de Valéria no Senado foi na direção geral. Em novembro do ano passado, ela foi transferida para o gabinete pessoal de Sarney por um ato que só veio a ser divulgado em abril deste ano. Para servir café em expediente de meio período, recebe salário de R$ 2.313,30 por mês.

Com a anuência de Sarney, Valéria foi autorizada a morar no apartamento por um prazo de 90 dias, a partir de janeiro de 2005. Mas está lá até hoje.

O imóvel é uma espécie de zeladoria que fica no térreo do prédio onde estão os apartamentos funcionais destinados aos senadores. Tem um quarto, sala, cozinha e banheiro e deveria ser destinado ao descanso dos seguranças. O prédio fica em área nobre de Brasília.

A Folha apurou que Sarney decidiu ajudar a funcionária depois que ela perdeu o marido, Antoniel dos Santos, e a acomodou em apartamento do Senado, livrando-a de despesas com aluguel e condomínio, uma vez que o prédio é custeado com dinheiro do Senado. O senador disse que não irá comentar o assunto.

Após a morte do marido, Valéria foi contratada para trabalhar na direção geral do Senado, que à época era comandada por Agaciel da Silva Maia. No ano passado, foi transferida para o gabinete de Sarney, com um salário de R$ 2.313,30, sem considerar benefícios.

Sarney também já "emprestou" um apartamento funcional para o ex-senador Bello Parga (morto em 2008) morar depois de encerrado o mandato. A Folha revelou que o apartamento estava cedido pelo Senado para uso de Sarney. Ele alegou que fez o favor porque Parga estava doente.

A MAL ASSOMBRADA CASA DA DINDA


O senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL) usa parte de sua verba indenizatória para bancar serviços de segurança privada na Casa da Dinda, sua residência particular, situada à beira do lago Paranoá, em uma das áreas nobres de Brasília.

No mês passado, dos R$ 15 mil a que tem direito, o senador usou R$ 10.616,43 para pagar a Cintel Service, empresa do Distrito Federal responsável por serviços na área de conservação, limpeza e segurança -o que inclui homens armados e uniformizados e alarmes.

Antes da Cintel, era o Grupo Multi que prestava serviços de segurança na Casa da Dinda. Em abril, ele usou R$ 9.851,52 da verba indenizatória para pagar pelos serviços da empresa.

Collor admitiu que utiliza a verba indenizatória para arcar com a segurança de sua residência desde que assumiu o cargo, em fevereiro de 2007.

Embora utilize a verba para custear a segurança da Casa da Dinda, Collor geralmente frequenta o local nos fins de semana ou feriados. Ele mora em um apartamento funcional do Senado, localizado na Asa Sul.
Segundo o Senado, a verba indenizatória deve ser usada para o exercício da atividade parlamentar, como aluguel de imóveis, aquisição de material de escritório e contratação de consultorias, sendo vedado seu uso para gastos particulares.

Collor, contudo, diz que usa a verba de acordo com a portaria (nº 2, de 2003) que a regulamentou. O ex-presidente ressalta que faz consulta prévia para saber se o gasto está contemplado na portaria, e só então pede o ressarcimento.

"Essa questão da segurança é apoio ao exercício de meu mandato parlamentar, acrescido ao fato de eu ter sido presidente da República e de necessitar de segurança naquela localidade. Em função desses últimos tempos de muita violência, e como eu tenho crianças pequenas a quem devo proteger, contratei a empresa de segurança , como me dá direito [a portaria]", diz.

A CORTE E OS SERVIÇAIS

Sarney tem 120 funcionários à sua disposição


Responsável por assinar contratos e licitações do Senado até fevereiro passado, Efraim Moraes (DEM-PB), que comandou a primeira-secretaria nos últimos quatro anos, é o campeão de nomeações entre os 81 integrantes da Casa. Ele tem 57 funcionários em seu gabinete, sendo 49 ocupantes de cargos comissionados, ou seja, que não fizeram concurso público. O número está no Portal da Transparência do Senado, que começou nesta quarta a divulgar informações sobre a Casa.

O portal revela que 5 senadores têm mais de 40 funcionários nos gabinetes. São eles João Vicente Claudino (PTB-PI), com 47; Valdir Raupp (PMDB-RO), 44; Fernando Collor (PTB-AL), 43; Mão Santa (PMDB-PI), 42; e Magno Malta (PR-ES), 41.

O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), tem 39 funcionários em seu gabinete, sendo 33 comissionados. Na presidência, são outros 57, dos quais 48 são comissionados. Completam a corte dez pessoas no cerimonial e outras 14 na segurança. No total, ele tem 120 funcionários à sua disposição

FAMÍLIA SARNEY E OS NEGÓCIOS PARALELOS NO SENADO


José Adriano diz que empresa, com aval de seis bancos para intermediar negócio, rende ''menos de R$ 5 milhões''

Alvo de investigação da Polícia Federal, o esquema do crédito consignado no Senado inclui entre seus operadores José Adriano Cordeiro Sarney - neto do presidente da Casa, o senador José Sarney (PMDB-AP).

De 2007 até hoje, a Sarcris Consultoria, Serviços e Participações Ltda, empresa de José Adriano, recebeu autorização de seis bancos para intermediar a concessão de empréstimos aos servidores com desconto na folha de pagamento.

Ao Estado, o neto de Sarney disse que seu "carro-chefe" no Senado é o banco HSBC. Indagado sobre o faturamento anual da empresa, ele resistiu a dar a informação, mas depois, lacônico, afirmou: "Menos de R$ 5 milhões."

A intermediação de empréstimos consignados se transformou numa mina de dinheiro nos últimos anos. Trata-se de um nicho de negócio que, no Senado, virou propriedade de familiares dos donos do poder. A PF investiga suspeitas de corrupção e tráfico de influência envolvendo o negócio.

Filho mais velho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA), José Adriano abriu a empresa quatro meses depois de o então diretor de Recursos Humanos da Casa, João Carlos Zoghbi, inaugurar a Contact Assessoria de Crédito, que ganhou pelo menos R$ 2,3 milhões intermediando empréstimos junto a grandes bancos.

A Sarcris começou a funcionar em 26 de fevereiro de 2007. Na Receita Federal, foi registrada como "correspondente de instituição financeira", à semelhança da empresa montada por Zoghbi. Além do HSBC, a empresa do neto de Sarney foi autorizada a operar em nome dos bancos Fibra, Daycoval e CEF. Finasa e Paraná Banco também chegaram a credenciar a Sarcris, mas cancelaram depois o acordo.

O nome Sarcris é uma referência aos sócios - Sarney, o neto do presidente do Senado, e Christian Alexander Hrdina, seu colega dos tempos de Escola Americana em Brasília. Mais recentemente, a dupla admitiu na empresa um terceiro sócio, Rone Moraes Caldana. São todos jovens: José Adriano, economista, e Christian, administrador de empresas, têm 29 anos; Rone Caldana, estudante de engenharia, tem 27.

Nos últimos dias, o Estado mapeou a história da empresa. A localização da Sarcris é um mistério porque ela não existe nos endereços que declara nos documentos oficiais. Pouco depois de ser registrada, a Sarcris já estava autorizada a representar bancos de peso.

A primeira autorização foi concedida pelo próprio HSBC, o banco que José Adriano diz ser seu principal parceiro nos negócios no Senado e também em outros órgãos públicos, como o Superior Tribunal Militar e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal. "Trabalhei no HSBC por um ano e meio, em São Paulo. Quando voltei para Brasília decidi abrir o negócio", disse Adriano.

Ele nega que o fato de ser neto de José Sarney tenha favorecido a empresa: "Não estou ganhando dinheiro porque sou neto de Sarney." Um dado, porém, chama a atenção: em pelo menos dois casos, os bancos credenciaram primeiro a empresa do neto, e só depois é que foram autorizados a operar crédito consignado no Senado. O HSBC credenciou a Sarcris em maio e em dezembro assinou o ato que o autorizou a entrar na Casa. Outro exemplo: o banco Daycoval credenciou a Sarcris no dia 1º de abril de 2008 e ganhou a autorização do Senado 27 dias depois.

Ao nascer, Adriano foi registrado como José Sarney Neto, mas aos 20 anos decidiu trocar de nome. Foi à Justiça e mudou para José Adriano Cordeiro Sarney. "Tenho um primo que se chama Sarney Neto e mudei o nome porque viviam me confundindo", contou.

No papel, a Sarcris funciona nas salas 516 e 517 do Edifício Serra Dourada, prédio de salas comerciais no Setor Comercial Sul de Brasília. É o endereço que consta dos registros oficiais da Receita. Os funcionários do prédio dizem que a Sarcris mudou dali

No novo endereço, um prédio no Setor de Rádio e TV Sul, não há nenhuma empresa com o nome Sarcris.

Por coincidência, na sala 350, para onde a Sarcris teria se mudado, funciona uma outra empresa de crédito consignado - a Valor - que também emprestava para funcionários do Senado. A Valor é correspondente do Banco Cruzeiro do Sul. Assim como a empresa de Zoghbi, também teria recebido comissões por intermediação do crédito.

Num edifício comercial na Asa Norte, na sala onde deveria funcionar outra empresa de José Adriano Sarney, a Choice Consultoria, funciona na verdade um escritório de advocacia.

JATINHO DE TASSO TEM SUAS INICIAIS


O luxoso jatinho Citation XLS, do "coronel" e senador do PSDB carense, tem suas próprias iniciais: PR-TRJ, de Tasso Ribeiro Jereissati. Ex-governador do seu Estado e empresário bem sucedido, ele certamente não precisa de recursos pubicos para utilizar o avião em seus deslocamentos. Mas ele saiu do sério com o vazamento da informação de que teria abstecido o jatinho com o crédito da milionária quota de passagens aéreas do Senado. Além de insultar o jornalista que descobriu a irregularidade, Jereissati atribuiu o vazamento ao então diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, que a teria autorizado. A partir de então, passou a chamá-lo de bandido. De fato, o ex-diretor-geral é tido como o principal responsável pela distrbuição de vantagens ilegais a senadores e a servidores como ele próprio: presenteou-se com plano de saúde para toda a vida, como se fora um ex-senador.

PR LIDERANÇA E LIDERADOS NÃO SE ENTENDEM

Gorete Pereira critica Lúcio
por possível aliança PR-PSDB


A parlamentar declarou que continua defendendo que o PR faça uma coligação com o PSB para apoiar a re-eleição do governador Cid Gomes

“Com muita surpresa e inaceitação”. A reação é da deputada federal Gorete Pereira, vice-presidente estadual do PR, referindo-se a disposição do ex-governador Lúcio Alcântara de fazer coligação do partido com o PSDB com o sentido de apresentar um candidato alternativo para postular o Governo do Estado nas eleições de outubro do ano que vem.
Conforme a parlamentar, antes de admitir essa possibilidade , ele (Lúcio) deveria ter consultado a executiva do partido para que ela colocasse a sua posição de favorável ou contra. “O dr. Lúcio, na qualidade de presidente do PR no Ceará, poderia ter feito uma reunião interna para saber a nossa posição no que se refere a sucessão estadual”, questiona.
A parlamentar declarou que continua defendendo que o PR faça uma coligação com o PSB para apoiar a re-eleição do governador Cid Gomes. Justificando a sua posição, disse que ele (Cid) está tentando acertar na administração que realiza no Estado, tem pensamento de melhorar todas as áreas de prestação de serviço para que a população tenha uma vida mais digna.