sábado, 2 de junho de 2012

Contraponto 5356 - Asilo condicional

  Senador boliviano 
pede asilo ao Brasil


Mesmo discordando do posicionamento político ideológico do Senador boliviano, Roger Pinto Molina , opositor do Governo de Evo Morales, acaso configurada a perseguição política, defenderemos com unhas e dentes, a concessão de asilo pelo governo do brasileiro, que ora analisa o pedido de proteção feito pelo Senador, que neste azo se encontra abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz desde esta última segunda-feira.
Deve-se ressaltar que a Bolívia vive em pleno estado democrático de direito, legitimidade auferida em eleições livres e soberanas, como de todo, toda a América Latina, não se encontrando no noticiário atos de agressão aos direitos constitucionais, patrocinados por ditaduras ou seu agentes.
Prudentemente o governo brasileiro deve avaliar o pedido de asilo, buscando a melhor forma de garantir a integridade física do asilando, sopesando as acusações do Estado da Bolívia que aponta o Senador da pratica criminosa em face de denúncias de corrupção ocorridas em 2000, quando era governador da província de Pando, bem como, pelo fato deste estar mencionado em 20 processos criminais.
Por sua vez, Molina diz  em sua defesa que em face de sua luta em prol da preservação dos direitos humanos fez com que passasse a ser perseguido pelas autoridades bolivianas.
O deputado Adrian Oliva, correligionário de Molina, disse que o senador enviou duas cartas às autoridades brasileiras - uma à presidente Dilma Rousseff e outra ao embaixador do Brasil na Bolívia, Marcel Biato. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, confirmou o pedido de Molina. Segundo a agência pública de notícias do governo da Bolívia, 
O remédio do asilo deve ser concedido em razão da agressão iminente do asilando, como forma de assegurar-lhe a integridade física e de sua família, mas nunca como instrumento capaz de propiciar a impunidade, decorrente de justas e regulares condenações criminais, ocorridas sem interferência política do Estado.

De: Alfredo Marques

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