terça-feira, 27 de março de 2012

Contraponto 5281 - Chumbo grosso contra Demóstenes Torres

Renuncie ao mandato, senador

Blog do Augusto Nunes (Blog do Noblat)
A reação do timaço de comentaristas à descoberta do lado escuro do senador Demóstenes Torres escancarou o abismo que separa o Brasil que presta do país reduzido pela Era Lula a um imenso clube dos cafajestes.
Confrontados com as ligações promíscuas entre o parlamentar do DEM goiano e o delinquente Carlinhos Cachoeira, os brasileiros decentes não engoliram as desculpas indigentes gaguejadas pelo amigo de bicheiros. Continuaram a ver as coisas como as coisas são. E enxergaram no que parecia um oposicionista engajado no combate à corrupção mais um prontuário em ação na Casa do Espanto.
Orgulha-me a leitura dos comentários que enriqueceram o primeiro post sobre Demóstenes Torres. Os textos não escondem a decepção e a perplexidade dos brasileiros que respeitam a lei, os valores morais e as normas éticas.
Mas nenhum cede à tentação de justificar o injustificável. Nenhum escorrega no farisaísmo, na hipocrisia e na pouca vergonha que orientam a contra-ofensiva que inevitavelmente mobiliza pais-da-pátria e soldados rasos quando um bandido de estimação é pilhado em flagrante.
Para o país que pensa, o que já foi revelado é suficiente para a incorporação de Demóstenes à bancada dos desmoralizados. Nenhum comentarista berrou que todos são inocentes até o julgamento do último recurso.
Ninguém exigiu mais provas, nem rabiscou outro poema celebrando o “devido processo legal”. Isso é conversa de devoto da seita que primeiro inocenta e depois canoniza todos os culpados do rebanho.
Demóstenas capitulou? Paciência. A rendição não virá, e o vazio deixado pelo desertor começa a ser preenchido pelo também goiano Pedro Taques, do PDT.
Senador em primeiro mandato, promotor público de carreira, Taques avisou nesta segunda-feira que não será indulgente com o conterrâneo com quem vivia dividindo projetos e ideias. “Vou tomar as minhas providências”, informou. “Não podemos proteger os amigos e prejudicar os inimigos”. 
Leia a íntegra em Renuncie ao mandato, senador

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