Uma sobrinha do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), lotada na Casa, foi cobrada pelo governo federal a devolver dinheiro por acúmulo de cargos públicos. Ofício do Ministério da Agricultura enviado ao Senado em 26 de novembro de 2003 solicitava que Vera Macieira Borges devolvesse o valor "recebido indevidamente".
Funcionária de carreira do ministério, ela foi cedida à presidência do Senado seis meses antes da cobrança. Vera é filha de José Carlos de Pádua Macieira, irmão de Marly Sarney, mulher do presidente do Senado.
Sua nomeação, naquela época, deu-se por meio de ato secreto. Apesar de morar em Campo Grande, a 1. 079 quilômetros de Brasília, ela foi contratada para exercer o cargo de confiança de assistente parlamentar, com salário de R$ 4,6 mil. Segundo Sarney, a sobrinha foi cedida para prestar serviços ao senador Delcídio Amaral (PT-MS), na capital do Estado.
A movimentação dela dentro da Casa revela que somente em setembro daquele ano foi oficializada sua cessão para o petista. Desde maio, até aquele mês, Vera teria de trabalhar na presidência do Senado.
Um outro ofício do Ministério da Agricultura, que chegou ao Senado em 19 de dezembro de 2003, pede que a servidora comprove que devolveu o dinheiro, mas não revela os motivos para tanto. Procurado ontem pelo Estado, o ministério não se pronunciou sobre o assunto. A pasta é comandada pelo ministro Reinhold Stephanes, do PMDB, mesmo partido de Sarney.
Na terça-feira, o ministério informou apenas que a sobrinha do senador optou por receber o salário do Senado em vez da remuneração do ministério. A reportagem procurou Vera Macieira para ouvir sua versão, mas não a localizou. Ontem, aliás, Delcídio oficializou o pedido de devolução de Vera ao Ministério de Agricultura, decisão tomada após a crise instalada no Senado.
Funcionária de carreira do ministério, ela foi cedida à presidência do Senado seis meses antes da cobrança. Vera é filha de José Carlos de Pádua Macieira, irmão de Marly Sarney, mulher do presidente do Senado.
Sua nomeação, naquela época, deu-se por meio de ato secreto. Apesar de morar em Campo Grande, a 1. 079 quilômetros de Brasília, ela foi contratada para exercer o cargo de confiança de assistente parlamentar, com salário de R$ 4,6 mil. Segundo Sarney, a sobrinha foi cedida para prestar serviços ao senador Delcídio Amaral (PT-MS), na capital do Estado.
A movimentação dela dentro da Casa revela que somente em setembro daquele ano foi oficializada sua cessão para o petista. Desde maio, até aquele mês, Vera teria de trabalhar na presidência do Senado.
Um outro ofício do Ministério da Agricultura, que chegou ao Senado em 19 de dezembro de 2003, pede que a servidora comprove que devolveu o dinheiro, mas não revela os motivos para tanto. Procurado ontem pelo Estado, o ministério não se pronunciou sobre o assunto. A pasta é comandada pelo ministro Reinhold Stephanes, do PMDB, mesmo partido de Sarney.
Na terça-feira, o ministério informou apenas que a sobrinha do senador optou por receber o salário do Senado em vez da remuneração do ministério. A reportagem procurou Vera Macieira para ouvir sua versão, mas não a localizou. Ontem, aliás, Delcídio oficializou o pedido de devolução de Vera ao Ministério de Agricultura, decisão tomada após a crise instalada no Senado.
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