Confrontado com a suspeita de que a ordem para manter secretas decisões administrativas do Senado vinha de ex-diretores, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anunciou ontem a nomeação de uma comissão de sindicância para apurar os fatos. Somente após o resultado da sindicância, em sete dias, será possível punir os culpados, afirmou Sarney.
– Diante das denúncias feitas pelo funcionário responsável por atos da Casa, tomei a decisão de mandar abrir uma comissão de sindicância de acordo com a lei. Dessa maneira, iniciaremos processo para apurar a verdadeira responsabilidade – afirmou o senador.
A comissão será integrada por técnicos da Casa, com a participação externa do Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público.
Reportagem publicada ontem pela Folha de S.Paulo informa que a ordem para não publicar os atos administrativos no Senado vinham diretamente do ex-diretor-geral Agaciel Maia e do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi, afastados por suspeita de envolvimento em irregularidades. A afirmação foi do chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim.
A descoberta dos atos secretos – medida usada para criar cargos ou aumentar salários sem conhecimento público – foi o estopim da mais recente crise na Casa. Entre 1995 e 2009, o Senado editou 623 atos secretos.
Sarney também determinou a criação de um portal de transparência dentro do Senado para que seja publicado tudo que acontece dentro da Casa, “sem negar nenhuma informação ao público”.
– Há auditoria externa na folha de pagamento. Ontem (quinta-feira) anunciei que iríamos fazer auditoria externa para os contratos firmados pelo Senado. Vamos ver a forma de contratar a auditoria externa. Essas providências atendem de imediato o que foi anunciado.
Com medo de ser o único responsabilizado pelo caso, Landim afirmou que não irá esconder a verdade porque apenas cumpriu ordens.
– Eu sou mandado. Ele (Zoghbi) era o diretor. (Dizia) “Você faz aquilo, faz aquilo” – disse Landim.
Sarney assegurou que o funcionário não sofrerá qualquer tipo de pressão por ter feito as denúncias.
– Diante das denúncias feitas pelo funcionário responsável por atos da Casa, tomei a decisão de mandar abrir uma comissão de sindicância de acordo com a lei. Dessa maneira, iniciaremos processo para apurar a verdadeira responsabilidade – afirmou o senador.
A comissão será integrada por técnicos da Casa, com a participação externa do Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público.
Reportagem publicada ontem pela Folha de S.Paulo informa que a ordem para não publicar os atos administrativos no Senado vinham diretamente do ex-diretor-geral Agaciel Maia e do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi, afastados por suspeita de envolvimento em irregularidades. A afirmação foi do chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim.
A descoberta dos atos secretos – medida usada para criar cargos ou aumentar salários sem conhecimento público – foi o estopim da mais recente crise na Casa. Entre 1995 e 2009, o Senado editou 623 atos secretos.
Sarney também determinou a criação de um portal de transparência dentro do Senado para que seja publicado tudo que acontece dentro da Casa, “sem negar nenhuma informação ao público”.
– Há auditoria externa na folha de pagamento. Ontem (quinta-feira) anunciei que iríamos fazer auditoria externa para os contratos firmados pelo Senado. Vamos ver a forma de contratar a auditoria externa. Essas providências atendem de imediato o que foi anunciado.
Com medo de ser o único responsabilizado pelo caso, Landim afirmou que não irá esconder a verdade porque apenas cumpriu ordens.
– Eu sou mandado. Ele (Zoghbi) era o diretor. (Dizia) “Você faz aquilo, faz aquilo” – disse Landim.
Sarney assegurou que o funcionário não sofrerá qualquer tipo de pressão por ter feito as denúncias.
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