Estatização e chavismo
dominam fim de campanha na Argentina
dominam fim de campanha na Argentina
Na reta final da campanha para as eleições legislativas deste domingo na Argentina, as estatizações e a influência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, dominam o debate entre os principais candidatos do governo e da oposição ao Congresso Nacional.
De um lado, o casal Kirchner defende o processo de estatizações e reestatizações realizadas em suas gestões – linha à qual se opõe o empresário Francisco de Narváez, candidato à Câmara dos Deputados com o apoio do prefeito da cidade de Buenos Aires, Maurício Macri.
O pleito definirá o poder do governo e da oposição no Congresso Nacional.
No ato de encerramento de sua campanha, o ex-presidente Nestor Kirchner, candidato do governo à Câmara dos Deputados, defendeu a linha estatizante adotada em sua gestão e na atual, da sua esposa Cristina.
"Nós fomos muito claros. Os recursos dos aposentados são administrados pelo Estado. A empresa Aysa (de águas) deve continuar com o Estado e o mesmo em relação à Aerolíneas Argentinas e às obras públicas", disse Kirchner.
O ex-presidente também atacou os adversários, acusando a oposição de defender as privatizações. "Cuidado, eles vão privatizar o dinheiro dos aposentados", afirmou, no palanque.
A campanha televisiva de Kirchner sugere que seus adversários repetirão medidas adotadas pelo ex-presidente Carlos Menem, que privatizou grande parte da economia nos anos 1990.
Nenhum comentário:
Postar um comentário