Decisão que beneficia Fábio Faria só veio a público 19 dias depois
Assinado no dia 3 de junho pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), o arquivamento do caso do deputado Fábio Faria (PMN-RN) – que levou artistas para animarem seu camarote em Natal com a cota de passagens aéreas destinada aos parlamentares – não era do conhecimento dos demais integrantes da Mesa Diretora. Também não foi publicado até ontem no Diário da Câmara dos Deputados.
O “ato secreto” que beneficiou o ex-namorado da apresentadora Adriane Galisteu, numa decisão individual de Temer, só se tornou público 19 dias depois de formalizado. Ato da Mesa Diretora de 31 de março deste ano dá ao presidente da Câmara a prerrogativa de considerar a representação (denúncia) contra um deputado procedente ou não. Temer disse que é natural a demora na publicação do Diário Oficial, pois são volumes enormes, impressos na gráfica do Senado. Também afirmou que não tinha sido questionado sobre Fábio Faria nas últimas semanas. Por isso, nem sua assessoria foi avisada da decisão.
– Quando eu fizer qualquer despachozinho, vou avisar a vocês – brincou Temer com os jornalistas.
O arquivamento – desconhecido até segunda-feira – foi decidido com base em um parecer jurídico que considera os deputados dispensados de prestar contas de ajuda de custo e em um tratado de filosofia moral que, em 60 páginas, responde a quatro perguntas de Temer, mas não julga a forma como os deputados usam os benefícios extras. Os dois pareceres custaram à Câmara R$ 150 mil.
O “ato secreto” que beneficiou o ex-namorado da apresentadora Adriane Galisteu, numa decisão individual de Temer, só se tornou público 19 dias depois de formalizado. Ato da Mesa Diretora de 31 de março deste ano dá ao presidente da Câmara a prerrogativa de considerar a representação (denúncia) contra um deputado procedente ou não. Temer disse que é natural a demora na publicação do Diário Oficial, pois são volumes enormes, impressos na gráfica do Senado. Também afirmou que não tinha sido questionado sobre Fábio Faria nas últimas semanas. Por isso, nem sua assessoria foi avisada da decisão.
– Quando eu fizer qualquer despachozinho, vou avisar a vocês – brincou Temer com os jornalistas.
O arquivamento – desconhecido até segunda-feira – foi decidido com base em um parecer jurídico que considera os deputados dispensados de prestar contas de ajuda de custo e em um tratado de filosofia moral que, em 60 páginas, responde a quatro perguntas de Temer, mas não julga a forma como os deputados usam os benefícios extras. Os dois pareceres custaram à Câmara R$ 150 mil.
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